Empréstimo Pessoal: Perguntas e Respostas - Parte 2
Dando continuidade à Sessão Empréstimo Pessoal (a parte 1 está aqui), nessa parte 2 abordo algumas questões relacionadas ao tema.
Quando vale a pena tomar um empréstimo?
Toda
dívida tem um custo, e esse custo são os juros pagos para pagar
esse empréstimo. Por isso, quando você tiver gastos planejados,
como o custo de uma viagem de férias, dar uma festa de aniversário,
comprar uma roupa nova, por exemplo, é preferível que você faça
um planejamento dos seus gastos a fim de poupar o valor suficiente
para realizar esses desejos posteriormente utilizando capital
próprio.
A
tomada de empréstimos deve ser feita apenas quando há um imprevisto
que obriga você a gastar um dinheiro que não tem no momento, ou
ainda, para cobrir uma dívida, mas apenas quando os juros da dívida
atual são menores que os juros da dívida antiga, ou seja, quando
você troca uma dívida cara por uma mais barata.
É
importante ressaltar que, uma vez tomado o crédito, você deve fazer
o possível para planejar o seu orçamento, cortando gastos
desnecessários, a fim de quitar a sua dívida.
Outra
possibilidade em que um empréstimo vale a pena é quando este é
tomado com o intuito de melhorar uma situação futura. Por exemplo:
suponha que você almeja subir de cargo no seu atual emprego a fim de
conseguir um aumento de salário, mas para isso, você precisa fazer
um determinado curso para se qualificar. Porém, se você não tem o
montante necessário de dinheiro para fazer tal curso, pode valer a
pena tomar um empréstimo para fazer tal curso, desde que as
condições de pagamento da dívida caibam no seu bolso e somente
após uma pesquisa por crédito com CET (Custo Efetivo Total)
adequado com as condições de mercado. Portanto, nesse caso em
específico, o empréstimo contratado pode valer a pena se o ganho
salarial advindo dessa nova qualificação for maior que a dívida
feita.
Um
outro exemplo em que tomar um empréstimo pode valer a pena é quando
este é destinado para abrir um novo negócio com o potencial de
render mais que o empréstimo tomado propriamente dito. Ressalta-se
que todo empréstimo deve ser tomado com responsabilidade. É
fundamental sempre fazer uma pesquisa prévia das instituições
financeiras que oferecem os menores juros com as melhores condições
de pagamento, ou seja, você deve tomar uma dívida a qual você
consiga pagar. Além disso, sempre confira se a instituição está
devidamente credenciada ao Banco Central do Brasil, a fim de evitar
possíveis golpes financeiros.
Por
fim, não vale a pena tomar empréstimos apenas para antecipar o
consumo de um item (uma peça de roupa, por exemplo) que você pode
se planejar para comprar mais tarde.
Empréstimo ou Financiamento: qual a melhor opção?
Empréstimo,
como já citado, é o crédito tomado com o banco para qualquer
finalidade, ou seja, você pode usar esse dinheiro como quiser.
Já
para se fazer um financiamento, você deve informar ao banco a
finalidade. Exemplo: se o financiamento é para comprar um carro, ou
uma casa etc.
Como
no financiamento você é obrigado a informar ao banco a finalidade
do crédito, ou seja, para quê você vai utilizar o capital, o
financiamento tende a ter taxas de juros menores que as taxas de
empréstimo pessoal, pois isso representa um menor risco ao banco.
Além
disso, o processo para se conseguir um financiamento junto ao banco é
muito mais burocrático que para se conseguir um empréstimo. Porém,
os juros cobrados num financiamento são menores que os de um
empréstimo pessoal.
Como funciona para se obter um empréstimo pessoal num banco?
Para conseguir crédito pessoal em um banco, você pode obtê-lo indo presencialmente até à agência ou através do internet banking. Se você for pedir crédito num banco onde já é correntista, é possível que já tenha até um crédito pré-aprovado para você. Mas lembre-se: não tome empréstimo na primeira opção que lhe aparecer! Pesquise antes as taxas de juros cobradas e as formas de pagamento, tendo sempre em mente se a forma como é escalonada a sua dívida permitirá que você consiga pagá-la.
Um fator importante
que deve ser levado em consideração é que o valor da parcela não
deve comprometer mais que 30% da sua renda.
E
atenção ao CET (Custo Efetivo Total). Ou seja, não basta olhar
apenas a taxa de juros e as parcelas, você deve observar também o
CET, que considera todos os custos envolvidos no empréstimo, como
impostos, IOF (imposto sobre operações financeiras) e diversas
outras tarifas exigidas para obter o crédito.
Em
cada instituição financeira as taxas e formas de parcelamento
mudam, por isso, fazer uma pesquisa prévia é fundamental.
Além
disso, dê preferência por solicitar o crédito de forma presencial,
assim você terá a oportunidade de obter melhores taxas e formas de
pagamento através de uma boa negociação com o gerente. Lembrando
que, nesses tempos de pandemia, use máscara e siga os protocolos
(sempre que possível lavar as mãos, usar álcool em gel, e evitar
tocar olhos, nariz e boca com as mãos sujas). Cuide de você e do
próximo!
Para
conseguir o crédito com o banco, você deve ter mais de 18 anos e
levar seus documentos, como R.G. e CPF (Cadastro de Pessoa Física),
comprovantes de endereço e de renda.
As
taxas de juros cobradas pelo banco serão de acordo com o seu perfil
de crédito
Mais perguntas serão respondidas na Parte 3 da Sessão: Empréstimo Pessoal abordando o tema sobre como ocorre a aprovação do crédito..
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