Como a Inflação impacta a sua vida



       Quando uma Economia está aquecida, é natural que a Inflação aumente. Isso ocorre pois quando uma Economia está em franca expansão (crescimento do PIB - Produto Interno Bruto), há um aumento da Renda das pessoas. Com uma Renda maior, as pessoas consomem mais. Uma maior Demanda (aumento de consumo das pessoas) para uma mesma Oferta (a produção não cresce tão rapidamente como a Demanda, ou seja, está sempre atrasada em relação a ela) pressiona os preços dos produtos para cima, gerando, assim, o fenômeno inflacionário. Veja o esquema:

Demanda > Oferta ==>> resulta em Inflação

     Frente a uma maior demanda e preços mais altos, de início, há um estímulo aos empresários a aumentarem a produção. Isso significa que, sob controle, a Inflação é um excelente indicativo de crescimento da Economia.

        Portanto, um pouco de inflação é algo positivo, pois mostra que a Economia está aquecida. O problema é quando a inflação sai do controle. Isso causa diversas consequências, que serão mostradas a seguir

        Porém, quando a inflação começa a sair de controle, ela passa a ser prejudicial para o crescimento sustentável da Economia. A moeda nacional se desvaloriza, com isso, o poder de compra das pessoas diminui. Exemplo: Se com R$ 5,00  eu compro 1 Kg de feijão, sob um ambiente inflacionário, no mês seguinte eu necessito de R$ 6,00 para comprar o mesmo 1 Kg de feijão. Portanto, a inflação corrói o poder de compra das pessoas.

        Como mencionado acima, a inflação, quando controlada, é um indicativo de crescimento de uma Economia. Mas quando ela está muito acima do limite estabelecido pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), órgão máximo do SFN (Sistema Financeiro Nacional), ela passa a ser um indicativo de que a Política Monetária não está sendo bem conduzida no país. Num ambiente de incertezas, os empresários tendem a não investir em novos projetos; além disso, para conter a Inflação, o Banco Central eleva a taxa básica de juros (Selic). Isso torna o custo dos empréstimos maior. Com isso, fica mais caro para as empresas investirem. Com menos investimentos das empresas, não há geração de empregos, o que vai estagnando a Economia.

         No campo dos investimentos financeiros, sob um ambiente inflacionário, não é uma boa ideia colocar o seu dinheiro em Investimentos prefixados, pois seu ganho real de juros tende a cair com o avanço da Inflação.

       De forma simplificada, o Ganho real de juros é dado pelo rendimento nominal deduzida a Inflação, como é mostrado na relação abaixo:

Ganho Real de Juros = Rendimento Nominal - Inflação

        Exemplo:

    Supondo que investi num CDB (Certificado de Depósito Bancário) que paga juros prefixados de 10% a.a. (para facilitar os cálculos, vamos desconsiderar o IR - Imposto de Renda). Supondo uma Inflação de 5% a.a. em 2019, e, no ano seguinte, a inflação passa para 7% a.a., o meu ganho real caiu de 5% a.a. para 3% a.a. de um ano para outro.


Resumindo...

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        Exemplo de Perda do Poder de Compra:

        Se a sua compra semanal no supermercado custava R$ 100,00, com a inflação, para comprar a mesma cesta de produtos, você passa a gastar R$ 120,00.


        Empresas: com a incerteza gerada pela inflação descontrolada, as empresas tendem a investir menos, gerando, assim, menos postos de trabalho.


        Perda de Rentabilidade de Investimentos Prefixados: o aumento da inflação causa a perda do ganho real de juros nesses investimentos, pois:

        Ganho Real = (Rentabilidade Nominal - Inflação)

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